Células-tronco, o que elas são : promessa ou cura?

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As células-tronco nos trazem diversas possibilidades quando o assunto é as suas funcionalidades e o quanto, quando pensamos em possíveis problemas nelas, isso pode gerar complicações.

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  1. Isso porque, para quem não sabe, elas representam as nossa unidades estruturais encarregadas por todo o funcionamento de nosso corpo.

E não só nosso, dos animais e vegetais também.

As células tronco apareceram como uma grande promessa de cura para diversas doenças e hoje, atualmente em 2020 são realidades para vários tratamentos.

A lista completa abrange mais de 80 doenças, incluindo leucemias, falências medulares e outras doenças hematológicas.

Além dessas, várias outras se encontram em estudos avançados.

Confira!

DOENÇAS TRATÁVEIS COM AS CÉLULAS-TRONCO

  • Leucemias

Leucemia é um termo genérico utilizado para  o “câncer” dos leucócitos, os glóbulos brancos do sangue.

Mas, felizmente, a maioria delas responde bem aos tratamentos disponíveis.

Leucemia aguda indiferenciada, leucemia aguda promielocítica, leucemia bifenotípica, leucemia linfoide, leucemia mieloide e leucemia mielomonocítica já foram tratadas com células-tronco do sangue do cordão umbilical.

  • Talassemias

São anemias hereditárias muito comuns entre famílias descendentes de italianos ou de outros países mediterrâneos.

O mais comum é a apresentação de uma forma leve da doença de evolução benigna.

Entretanto, em alguns casos, o quadro clínico é grave e , como trata-se de um defeito genético que interfere na produção dos glóbulos vermelhos, pode ser tratado com o transplante de medula óssea.

  • Neuroblastoma

Neuroblastoma é um dos cânceres mais comuns na infância, sendo a quarta doença maligna mais comum até os 14 anos (atrás apenas das leucemias, tumores do sistema nervoso central e dos linfomas).

Trata-se de um tumor pouco diferenciado, com células originadas de estruturas embrionárias, sendo responsável por 10% da mortalidade por câncer em crianças.

Um dos possíveis tratamentos é a radioterapia de todo o corpo da criança, o que leva à destruição da medula óssea como efeito colateral.

Para repor essas células, e portanto, tornar possível esse tratamento, pode ser realizado o transplante de células-tronco hematopoéticas que poderá utilizar como fonte de células a medula óssea ou o cordão umbilical da própria criança.

  • Imunodeficiências primárias

São doenças genéticas raras, mas que afetam gravemente a vida do indivíduo, já que prejudicam a defesa do corpo contra micro-organismos.

Nesses casos, até um simples resfriado pode trazer graves complicações.

Algumas dessas imunodeficiências, como a Síndrome de DiGeorge, a Síndrome de Griscelli, a Síndrome de Wiskott-Aldrich, a Imunodeficiência Combinada Grave , a Síndrome de Chediak-Higashi e a Neutropenia Congênita Grave, entre outras, já foram tratadas com o transplante alogênico de células-tronco hematopoéticas.

  • Anemia sideroblástica

As anemias sideroblásticas se caracterizam por um erro na incorporação do ferro às hemácias devido a doenças na medula óssea.

O quadro pode ser congênito, desde o nascimento, ou adquirido durante a vida adulta.

Os sintomas são variados, como cansaço, dificuldade respiratória, fraqueza muscular e crescimento vagaroso nas crianças.

  • Doenças metabólicas

Caracterizadas por deficiências enzimáticas, as doenças metabólicas costumam ter um caráter degenerativo e progressivo à medida que substâncias se acumulam pelos tecidos do corpo. Mucopolissacaridoses, Doença de Tay-Sachs, Doença de Wolman, fucosidase e Doença de Austin são alguns exemplos de doenças metabólicas.

Embora não haja um tratamento específico que promova a cura, o transplante de medula parece aliviar a evolução da doença.

  • Anemia falciforme

Dores crônicas pelo corpo, anemia, infecções, crescimento abaixo do normal, complicações oculares e cardíacas, além de úlceras de pele acometem o indivíduo com anemia falciforme, uma doença comum na população negra e miscigenada do Brasil e potencialmente grave.

Embora seja possível controlar a doença com medicamentos como a Hidroxiuréia e modificações dos hábitos de vida, o transplante alogênico de medula óssea oferece a única chance de cura para esta doença, atualmente.

Além dessas doenças acima relacionadas, a utilização das células-tronco do sangue do cordão umbilical também vem sendo intensamente estuda no tratamento de outra patologias como paralisia cerebral, doença de Crohn, diabetes tipo 1, autismo, lúpus, artrite reumatoide, esclerose múltipla, infarto do miocárdio e de muitas outras doenças .

A decisão sobre a modalidade de transplante (Autólogo – onde são utilizadas as células do próprio indivíduo ou Alogênico – onde são utilizadas as células de um doador compatível) que será utilizada no tratamento ficará sempre a critério do médico transplantador que leva em consideração as características de cada doença, as condições clínicas do paciente e a disponibilidade de doador HLA compatível.

Para algumas doenças, o transplante de células-troco hematopoéticas é, atualmente, a única modalidade que pode oferecer chances de cura.

As células utilizadas nesse procedimento poderão ser retiradas da medula óssea ou do sangue do cordão.

Para outras doenças, o transplante de células-tronco não seria a primeira opção terapêutica, ficando reservado para situações nas quais outras terapias não obtiveram sucesso.

Mas atenção em muitas doenças ainda estão em fase de experimentações e testes.

Similarmente, você já ouviu falar, por exemplo, das hemácias?

Elas permitem que nosso sangue tenha uma cor e são as células-tronco que cuidam de cada célula.

Porque, é como se fosse então, um conjunto de ações e características que, juntas, possibilitam o bom funcionamento de nosso corpo.

O importante a se saber sobre as células-tronco também é que elas contam com algumas características bem específicas, que não as permitem generalização ou pensar sobre o assunto achando que todas elas são iguais.

Contudo, vale lembrar também que, como elas permitem diversos benefícios para o nosso corpo, são motivo de diversos estudos, inclusive no sentido de esperança médica para algumas doenças.

O motivo? Elas conseguem se renovar sozinhas, se dividem, se transformam, possuem autonomia e isso facilita e muito a vida das pessoas e também dos médicos.

Assim, as células-tronco surgem na fase embrionária do ser humano e existem três tipos delas.

Há ainda a divisão em suas classes, que são as embrionárias e as adultas.

Conforme, em outro artigo falaremos mais sobre os três tipos, mas hoje nosso foco será nas duas classes.

III – CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS E ADULTAS

Primeiramente, as embrionárias são aquelas que também são chamadas de pluripotentes. Isso porque, em sua capacidade é possível converter outros tipos de células.

Inegavelmente, para se ter uma ideia, o nosso organismo conta com mais de duzentos tipos de células e assim, as células-tronco tem a possibilidade de, em uma dessas, fazer a sua transformação.

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Todavia, quando elas são encontradas? Em um período bem curto de tempo, entre quatro a cinco dias após a fecundação, já que como o nome já diz, são embrionárias.

Dessa forma, já as células-tronco adultas são chamadas de multipotentes e elas conseguem fazer algumas coisas específicas, como em suas divisões, permitirem a geração de novas células.

Além disso, elas se encontram na medula óssea e também no sangue, mas há outras possibilidades de locais em que as células-tronco podem fazer parte.

Células-tronco induzidas

Outro assunto bem pertinente e que precisa ser levado em consideração diz respeito às células-tronco induzidas. Elas vem de organismos considerados já adultos e são originárias também de processos de transição que já são específicos.

Muitas experiências com relação às células-tronco induzidas foram feitas inicialmente com ratos, para depois, serem aplicadas em humanos. A ideia era que, os testes iniciais não prejudicassem os humanos, já que a eficácia dos resultados não era comprovada.

E as células-tronco encontradas no cordão umbilical?

Nesse caso, temos uma outra realidade. As células adultas são uma das que são encontradas no cordão umbilical. Vale lembrar que, só pelo local aonde se encontram, sabemos que elas ainda não estão maduras o suficiente e isso faz com que elas possuam mais diferenças e ao mesmo tempo, tenham menor chances de serem rejeitadas, porque ainda não se multiplicaram.

O contrário ocorre com as células-tronco que se encontram na medula óssea e que já se multiplicaram. Nesse caso, os problemas podem ser bem maiores.

E sobre as células-tronco hematopoiéticas, você já ouviu falar? Elas são as responsáveis pela origem das famosas hemácias, também chamadas de células do nosso sangue. Diversos tratamentos contam com o auxílio dessas células, inclusive, há bastante tempo já.

Portanto, cada célula, de acordo com o local aonde se encontra, tem e representa uma função. Porém, nem todas são legalizadas aqui no Brasil e isso faz com que algumas, como a mesenquimais, não possam ser utilizadas em tratamento aqui.

E a coleta dessas células-tronco?

Por incrível que pareça, o processo que permite fazer a coleta das células-tronco que são provenientes do cordão umbilical é bem simples. E não incomoda de forma alguma nenhuma das partes, nem a mãe e muito menos o bebê. Também independe de ser parto normal ou não.

Depois de selecionada a maior parte do cordão umbilical, essa é retirada. Então, é inserida em uma espécie de frasco. E assim, o processo completo passa a ser feito em duas etapas e não apenas uma. Há lugares próprios para o armazenamento da coleta, inclusive no sentido de temperaturas específicas.

Esse armazenamento é feito em laboratório especializado, pela necessidade e complexidade da questão.

Inclusive, um ponto importante e que precisa ser entendido é que, assim que chega no laboratório, todo o material é analisado para que seja visto se esse pode ser armazenado. É como se fosse a forma de ser controlado se ele é de qualidade ou não.

Caso por exemplo, exista a possibilidade de conter vírus e bactérias, o material é então retirado do laboratório, para que não venha a atrapalhar outras coletas que serão ali guardadas. O nome que se dá ao armazenamento é criopreservação.

Assim, as células-tronco…

E, para quem não sabe, os benefícios delas no sentido de tratar doenças são inúmeros. E isso porque, elas se multiplicam o tempo inteiro e assim, podem fazer facilmente a substituição das chamadas células doentes.

Para se ter uma ideia no sentido de números, pelo menos oitenta doenças podem ter o seu tratamento através das células-tronco, número este, bem alto.

As pesquisas relacionadas às células-tronco hoje já estão bem mais presentes e a cada dia possuem atualizações. Isso porque, já se passou do tempo em que esse assunto era um tabu e trazia questões que nem sempre eram e deveriam ser debatidas. Hoje é comprovada a eficácia do assunto. 

IV  – As células-tronco como meio de pesquisa

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Sabe-se que, as células-tronco como meio de pesquisa, são realmente muito utilizadas. Isso porque, as possibilidades que elas trazem são muito grandes.

Porém, infelizmente nem todas as pessoas confiam na sua eficácia. Isso se dá justamente pelo fato de que, como ainda não há comprovações exatas, a credibilidade não ocorre por completo.

Para se ter uma ideia de toda a eficácia delas, elas permitem modelar doenças, fazer o teste de medicamentos e ainda conseguir desenvolver terapias que possuem resultados efetivamente falando.

Um doa pontos diz respeito à terapia celular, na qual há a troca específica de células que são doentes por outras, novas e saudáveis.

Assim, esta é mais uma possibilidade de uso das células-tronco como meio de pesquisa quando o assunto são as doenças.

Na verdade, inclusive, é certo que, qualquer tipo de doença que envolva a degeneração de tecidos do corpo consegue ser tratada justamente pela terapia celular.

Caso a sua dúvida seja quais são os tipos, as células-tronco utilizadas para que essas análises sejam possíveis, a resposta é todos os tipos. 

Isso porque, os seus potenciais são diferentes e assim, cada uma delas traz algumas possibilidades específicas, que se opõe a outros modelos.

Por isso que, quando o assunto são os resultados, nem sempre a análise de uma é igual a outra.

Assim, utilizar as células-tronco como meio de pesquisa traz muito mais resultados do que se pode imaginar.

Inclusive, mesmo após tantas descobertas, que parecem substituir a importâncias das células-tronco, elas não podem deixar de ser analisadas. E a explicação para isso é muito simples. Sem conhecer as células-tronco como meio de pesquisa, a reprogramação celular jamais seria descoberta.

V – Células de cordão umbilical

Você sabia que as células de cordão umbilical se popularizaram em nosso país por possibilitarem o tratamento do câncer de sangue? E isso se deu em meio dos últimos vinte anos, quando diversas novidades científicas passaram a fazer parte e serem apresentadas no mundo todo.

células-troncoEntão, com soluções inclusive quando o assunto é o câncer, as coisas foram ficando cada vez mais simples e fáceis. Inclusive para as pessoas que sofriam do problema e agora podem continuar com as suas vidas normais. E, as células-tronco são fundamentais em meio a este processo. Vamos compreender melhor o seu conceito e assim, entender essa relevância.

Um dos fatores de maior destaque, as células-tronco, é elas conseguirem se reproduzir e assim, gerar cópias idênticas delas mesmas. Em seguida, é o fato de elas se diferenciarem e possibilitarem a geração de novas células, inclusive com especificidades quando o assunto são tecidos e órgãos. Isso permite que, a cada dia, as coisas se tornem mais simples e possíveis. Afinal, não é qualquer pessoa ou pedaço de nosso corpo que soluciona estas questões e possibilita esses itens.

Para que na prática fique mais fácil de se entender, um exemplo, as células-tronco, no adulto é a hematopoiética.  Localizada na medula óssea, acredite se quiser, foi encontrada há anos atrás no cordão-umbilical de bebês. Assim, mais uma vez as células-tronco como meio de pesquisa passaram a ter um grande foco, uma vez que, a hematopoiética facilita e permite o transplante de medula óssea.

Vale ressaltar ainda que, não estamos falando de um assunto que vem sendo discutido há trezentos anos. É tudo bem recente. Na verdade, é muito mais uma questão de, o quanto, desde que vem sendo estudado, este tema nos traz possibilidades.

Como ocorre o processo envolvendo as células-tronco e o cordão umbilical?

Para quem tem muitas dúvidas e não sabe como esclarecê-las, quero dizer que pode ficar tranquilo. Sabe por quê? Porque existem diversas pessoas, principalmente médicos e suas equipes, quando o assunto são as mamães, para esclarecerem tudo o que for relacionado às dúvidas.

Ou seja: você nunca terá problemas relacionados a não saber, não ter certeza absoluta sobre as coisas. No caso da coleta do material, é preciso compreender que ela é feita ainda no parto ou logo após ele. Esse processo bem rápido é necessário para que o alcance de resultados seja possível.

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Então, funciona assim: tanto o sangue que está no cordão umbilical, como na placenta, é coletado e também drenado para uma espécie de bolsa de coleta. A quantidade em questão é cerca de 100 ml. Quando chegam ao laboratório, acontece o processamento. Nele, há a separação das células-tronco para que assim, posteriormente estas sejam congeladas. Vale lembrar que elas podem permanecer assim, na forma congelada, por muito tempo, inclusive, vários anos.

Com relação ao transplante destas células, para quem conhece como funciona a doação de medula óssea, é algo bem próximo, semelhante. O paciente acaba recebendo doses muito altas de quimioterapia, para que esta destrua as suas células doentes e este é chamado de período de condicionamento. As células-tronco passam a ser então, introduzidas em uma espécie de transfusão sanguínea.

Quais são as vantagens e as desvantagens desse processo?

Uma das possibilidades benéficas é que, as células do cordão passam a estar disponíveis para o respectivo paciente no momento imediato. O que faz com que ele não tenha a necessidade de ainda contar com um doador da então medula óssea. Que diga-se de passagem, só quem já precisou sabe o quanto burocrático e demorado o processo pode ser.

Outro ponto positivo é a questão de que, diferente de outros procedimentos, não há a necessidade de compatibilidade completa entre o paciente e o sangue do cordão. Mas, como nem tudo é perfeito, há um porém. Como é feita só uma coleta por cordão, é tudo muito limitado, restrito. Tanto que, em diversos casos, é preciso pensar em um paciente que tenha no máximo cinquenta, sessenta quilos, para que as coisas sejam possíveis.  

Há uma especificidade relacionada de aonde devem ser feitas as doações?

Sim! Para isso existe o chamado credenciamento. As maternidades que forem respectivamente credenciadas à Rede BrasilCord, recebem as doações. Esta rede faz com que os bancos de sangue de cordão do país no sentido público, permaneçam no mesmo lugar.

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Para se ter uma ideia, hoje, existem treze no Brasil, que realmente estão em funcionamento. Em São Paulo são quatro e há mais um de cada no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, Brasília, Ceará, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco.

Albert Einstein e Sírio Libanês, que são hospitais privados e bem famosos de São Paulo, também possuem bancos de células de cordão umbilical.

Caso a sua pergunta seja se pagar pelo congelamento é uma boa ideia, saiba a resposta agora!

Muitas pessoas se perguntam sobre a possibilidade de o cordão umbilical poder, futuramente, ajudar a própria pessoa ou não. E as respostas não podem ser simplesmente sim ou não, já que sempre existem o porém.

Mas acredite, o número de pessoas, inclusive de famosos, que paga pelo congelamento, para manter as suas células do cordão ali, intactas, é muito grande.

Mas, segundo médicas, não há a  necessidade de colocar isso em prática nesse momento. Pelo menos não no sentido de pagar por isso.  

Isso porque, quando se pensa em algumas doenças como a leucemia, o ideal não é que você conte com o seu próprio cordão para lhe auxiliar. E sabe o motivo? Ele não teria o mesmo efeito do que um cordão diferente, que não é seu. Quando o assunto são as doenças hereditárias, esse cordão também conta com essa problemática, por isso, efeito algum teria.

Assim, a  doação desses cordões para bancos públicos e não o seu congelamento para uso próprio, é o mais indicado.

Quando casais questionam isso a respeito de seus filhos, se devem ou não fazer o congelamento de sangue do cordão para posteriormente os mesmo utilizarem, o não é a melhor resposta. É claro que vai de cada um e de suas práticas, são apenas opiniões médicas, mas fica o conselho.

Vai muito também do que o hospital orienta os pais a fazerem. Muitos, não fazem nem ideia sobre o assunto e acabam fazendo aquilo que são orientados.  

O que mais precisamos compreender com relação às células-tronco?

Muitas coisas; Entre elas que tanto as células-tronco quanto às células mãe são células consideradas indiferenciadas e assim, que possuem o poder de se auto renovar. Em meio a esse processo, conseguem ainda a sua transformação em outros tipos de células para que assim, sejam formados tecidos diferentes de corpo humano.

Isso significa que, conseguem tranquilamente regenerar seus órgãos e assim, também os tecidos lesionados, para que estes passem por recuperação. A terapia celular é o nome do procedimento por qual todas estas células acabam passando.

Lembrando que, existem diversos tipos de células-tronco. Entre elas:

  • Totipotentes: acabam se transformando em todas as possibilidades de tecidos do corpo humano, sendo mais de duzentos tipos. Inclusive relacionados à placenta e também aos anexos embrionários. Um exemplo claro está no embrião e assim, nas suas divisões iniciais, que contam com uma variação entre dezesseis até trinta e duas células, assim como, três a quatro dias de vida.
  • Pluripotentes: assim como a anterior, também transforma-se em todos os tecidos do corpo, mas não forma nem a placenta, nem seus anexos. Embrionários de trinta e duas, até sessenta e quatro células são exemplos, com quatro a cinco dias de vida.
  • Multipotentes: nesse caso, a referência é para quase todos os tecidos do corpo humanos, com algumas exceções. Exemplos de multipotentes são a medula óssea e o tecido adiposo.

Outros tipos de células-tronco

  • Oligopotentes: são aquelas que possuem poucos tecidos com relação ao corpo humano. Alguns exemplos são o fígado e também as células do trato intestinal.
  • Onipotentes: contam com só um tecido, tendo como exemplo as células progenitoras.

É importante compreender ainda que, com relação às principais fontes advindas das células-tronco, há três estágios relacionados ao seu desenvolvimento pensando no humano.

O primeiro é o chamado embrionário, quando se tem blastocisto e o embrião. O segundo, período fetal, com anexos embrionários, placenta e tecidos fetais. Já o terceiro é o período adulto, quando inclui todos os tecidos, assim como os órgãos do organismo.

Outra questão chave é que, com relação à qualidade dessas células-tronco, elas contam com a questão de diminuição relacionada ao envelhecer. Ou seja, quanto mais velhas as pessoas ficam, mais elas tendem a não contar com as mesmas possibilidades.

células

Lembrando que, a renovação celular presente no corpo humano está sempre em uma constante evolução. Para se ter uma ideia, em apenas um dia, até setenta milhões de células acabam sendo descartadas e também renovadas pelo organismo. E a responsabilidade disso fica por conta de quem? Das células-tronco.

Só que, em meio a esse processo, determinadas falhas acontecem, principalmente com relação ao sistema imune. E isso faz com que ocorra o que? O surgimento das tão temidas doenças. Estas, acabam então, comprometendo as funções das células das pessoas.  

Barreiras com relação à terapia celular

É preciso entender que, as barreiras com relação à terapia celular ocorrem por diversos motivos. Mas, principalmente, por uma questão biológica. Isso porque, são as dificuldades que acabam surgindo em meio ao cultivo, no aspecto segurança biológica e também ético, fazem com que, algumas barreiras passem a existir quando o assunto é a terapia celular.

Há uma dificuldade ainda maior quando o assunto é conseguir isolar e também cultivar essas células. Isso porque, elas precisam ser minimamente manipuladas e assim, seguras. Por esse motivo, apenas as células-tronco CTH e as CTM é que são as mais seguras e também utilizadas no caso de terapias celulares.

Elas, sim, podem ser de forma comprovada utilizadas quando o assunto é o tratamento de doenças relacionadas ao sangue. Isso inclui a leucemia, os linfomas e também as anemias consideradas malignas. Inclusive, mais adiante, isso será melhor detalhado.

No caso do Brasil, há mais um porém. Que é o estudo de outras doenças que no momento, acabam tendo a necessidade de serem priorizadas.

Vale ressaltar que pelo fato das células-tronco serem muitas vezes “jovens”, elas acabam sendo bastante imaturas. E isso faz com que, de forma ou de outra, elas acabem muitas vezes se transformando no que? Em tipos variados de tecidos que formam o organismo. Isso inclui a pele, os nervos, cartilagem e assim por diante.

É o que faz também, por exemplo, com que o uso terapêutico das células-tronco se fazerem tão importantes no sentido de regenerarem tanto tecidos mais lesados, como órgãos por completo.

A promoção da vida longa e de bastante qualidade de vida, muitas vezes é possível justamente a partir do estudo dessas questões.  

Caso alguém ainda tenha dúvidas quanto aos conceitos…

É preciso primeiramente compreender o que são células-tronco, caso o entendimento ainda tenha te deixado dúvidas. Elas são aquelas células jovens e que por esse motivo, apresentam capacidade de renovação. Ou seja, elas acabam gerando células filhas que são idênticas e também possuem funções próprias em si.

Acabam tendo a característica de divisão no sentido de conseguirem se diferenciar e também multiplicar em outras iguais, mas com formas e funções diferentes.

células

O armazenamento delas se faz necessário principalmente no sentido de doenças. Isso porque, como elas são jovens, elas são protegidas biologicamente e assim, acabam tendo os seus efeitos ambientais mais nocivos. É importante entende que, há diversos tecidos que inclusive já foram conseguidos por conta desta cultura programada que diz respeito às células-tronco. Inclui a questão cardíaca, a óssea e a muscular, por exemplo.

Já quanto à coleta de sangue relacionado ao então cordão umbilical, é importante compreender que ocorre exatamente no momento do parto e que, nem a mãe e nem o bebê correm riscos. O armazenamento destas células, assim como a preservação correta delas, é a única coisa que permite uma garantia para esse material, assim como, a certeza de que serão compatíveis com crianças.

Mais alguns dos benefícios das células-tronco

Muitos dos benefícios das células-tronco já foram citados. Mas, existem muito mais. Entre eles, a garantia de ter a compatibilidade de cem por cento para com o seu filho. Para se ter uma ideia, mais de oitenta doenças diferentes já foram tratadas através delas, assim como, mais de trinta mil transplantes concluídos.

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Além disso, existem diversas pesquisas, como para diabetes, lesões medulares, acidentes vasculares cerebrais, infarto e assim por diante. Tudo feito a partir das possibilidades trazidas por células-tronco.

Lembra que falei que, em algum momento, voltaríamos a falar sobre as doenças que já contam com o tratamento do sangue do cordão umbilical? São elas:

  • A Leucemia Linfoblástica Aguda (9)
  • Leucemia Mielóide Aguda
  • A Leucemia Bifenotípica Aguda
  • Ainda Leucemia Aguda Indiferenciada
  • Leucemia Mielóide Crônica
  • A Leucemia Linfocítica Crônica
  • A Leucemia Mielóide Juvenil Crônica
  • Leucemia Mielomonocítica Juvenil Crônica
  • Síndromes Mielodisplásicas
  • A Anemia Refratária
  • Anemia Refratária com Sideroblastos em Anel
  • A Anemia Refratária com Blastos em Excesso
  • Anemia Refratária com Bastos em Excesso em Transformação
  • Leucemia Crônica Mielomonocítica
  • O Linfoma Hodgkin
  • Linfoma não-Hodgkin (Linfoma Burkitt)

Com relação aos principais tipos de cada uma das três, entenda melhor as especificidades.

As embrionárias, também chamadas de pluripotentes, possuem a capacidade de transformação em células adultas. Quando se fala delas a partir de cinco dias, suas estruturas já passam a serem bem mais complexas, como se elas passassem a se especializar.  

Como o corpo possui ao todo, duzentos e dezesseis tipos de células, é importante lembrar que as células-tronco que são embrionárias contam com a possibilidade de transformarem-se em qualquer uma delas.  

E as outras?

Já no caso das adultas, a maioria delas se encontra na medula óssea. Ao mesmo tempo que é possível a sua reprodução no sentido de uma nova ser gerada, inclusive diferente, são menos versáteis que a anterior. São chamadas ainda de multipotentes.

As induzidas surgiram a partir da pele, há muito tempo atrás. Também chamadas de células-tronco de pluripotência induzida.

Com relações a maiores especificações sobre o assunto, vamos lá. Primeiro, é preciso entender que, as pesquisas relacionadas às células-tronco são fundamentais. Isso porque, é a partir delas que se pode compreender todo o funcionamento e também o crescimento tanto dos organismos, como dos tecidos existentes em nosso corpo.  

E isso permite ainda, que tenhamos a compreensão, por exemplo, de como o nosso organismo funciona em meio às doenças, por exemplo. Ou seja, são as células-tronco que permitem aos pesquisadores possibilidades no sentido de modelar as doenças. Assim como, fazer testes relacionados a medicamentos e desenvolvimento de terapias que sim, tragam possibilidades efetivas quando o assunto são resultados.

Já com relação à terapia celular, é muito mais uma questão de entender a troca que ocorre com relação às células que são novas e também saudáveis. Ou seja, na parte mais teórica, o entendimento é o seguinte: se existir qualquer doença que envolver degeneração dos tecidos relacionados ao corpo, estas teriam a possibilidade de serem tratadas pela terapia celular.

Mas, deixando claro ainda que, há uma necessidade geral com relação às pesquisas de células-tronco. Ou seja, todas elas precisam passar por análise, já que os potenciais contidos em cada uma são diferentes e assim, complementam-se.

Com relação aos resultados relacionados às células-tronco

É interessante o entendimento de que, as células-tronco embrionárias são a base de tudo. Isso porque, sem o conhecimento delas, a reprogramação celular seria impossível. Também no sentido de que, apesar de se ter resultados bastante promissores, nenhuma delas são cem por cento iguais de formas comprovadas. Por isso, ainda há bastante insegurança com relação aos resultados conseguidos.  

Em meio a isso, entenderemos agora quais são os reais obstáculos no sentido das células-tronco ainda não poderem ser exatamente usadas no tratamento de todas as doenças. Apesar de alguns resultados serem bem positivos, o problema principal se encontra no fato das pesquisas ainda estarem em estado muito inicial.

Dessa forma, os testes e pesquisas são obrigados a serem bem rigorosos quanto a suas possibilidades e assim, conseguirem uma segurança e eficácia também a um longo prazo.

Para se ter uma ideia, quando o isolamento de uma célula-tronco acontece, as condições que são necessárias dar a elas são bem complexas. Também sendo um processo, que passa por diversas especificações. São necessários muitos sistemas que permitam que se estimule e assim, funcione a integração das células naturais presentes no corpo humano. E, em meio a isso, diversos problemas surgem.

Sim, as células-tronco são o nosso desafio de pesquisadores e da medicina em meio ao século XXI. E, a torcida é para que, os resultados alcançados sejam cada vez melhores. E assim, capazes de transformar essa questão em possibilidades que tragam esperança para as pessoas.

Sequelas de traumas e também acidentes vasculares cerebrais são apenas algumas das doenças graves que aguardam possibilidades de tratamento e cura em meio a esse processo.

Respondendo algumas dúvidas…

Uma das funções do Bora Viver é trazer informações relacionadas às dúvidas de nossos leitores e, com base nisso, responderemos a algumas questões que recebemos.

células-tronco

  1. Por que elas são consideradas tão especiais?

Justamente porque acabam carregando a capacidade de geração de também outras células, assim como tecidos e órgãos. E isso faz com que diversos tecidos que até então estão danificados, passem a serem substituídos e tratados. Também porque possuem a capacidade de multiplicação no momento certo.

  1. Todas as pessoas possuem células-tronco?

Sim. Já que são elas as responsáveis por fazer toda a renovação celular que assim ocorre no corpo.

  1. Qual é o tipo de célula-tronco que se encontra no cordão umbilical?

As adultas.

  1. Aonde as células adultas são armazenadas?

Em bancos públicos e privados espalhados por todo mundo. As suas divisões são entre as mesenquimais, que são encontradas no próprio tecido do cordão e as hematopoiéticas, no sangue do cordão umbilical.

      5. Quais são as vantagens das células tronco encontradas no cordão umbilical com relação às adultas?

São mais imaturas e isso faz com que elas inda não tenham passado por muitos processos, como os de multiplicação. O seu potencial, dessa forma, são bem maiores. Também acabam sendo bem mais tolerantes quanto a questões como as relacionadas ao sistema imunológico. Os riscos de rejeição também são bem menores.

Entendendo melhor as células-tronco hematopoéticas e mesenquimais

As células-tronco hematopoéticas são justamente as que dão origem para outras, principalmente quando estas envolvem células do sangue e também, do sistema imunológico.

O local aonde elas realmente se encontram é no sangue do cordão umbilical, assim como, na medula óssea. Isso vale para qualquer idade. Há mais de cinquenta anos elas já são usadas no quesito tratamento de doenças.

Já as mesenquimais, diferentes da anterior, se encontram em partes variadas do corpo, incluindo tecido adiposo, medula óssea, vasos sanguíneos.  Estas ainda não conseguem ser usadas no sentido de protocolos que já foram aprovados para tratar doenças no país. Mas, pesquisas com relação a elas não param. E essas são bem promissoras.

Com relação às principais pesquisas em torno de doenças utilizando as células-tronco como referência, uma das instituições que foca seus estudos no assunto é a Universidade de Duke, que fica nos Estados Unidos. Inclusive esta, conseguiu resultados quanto a pacientes que tiveram sequelas de AVC e conseguiram resolver o problema.

Como? Com a infusão de células-tronco nesses pacientes. Os mesmos melhoraram pelo menos em uma questão no sentido de escolas neurológicas e funcionalidades.

Crianças autistas também estão sendo testadas pela mesma instituição. E, elas acabam recebendo as células de seus próprios cordões umbilicais. Ou seja, a ideia é excelente.

Após um tempo específico, seis meses, foram percebidas melhoras significativas em todas as crianças e assim, nos quadros que elas apresentavam.

Quando o assunto é as células-tronco no tratamento de cânceres e doenças autoimunes

É importante entender que, a célula com câncer é inteiramente invisível com relação ao sistema imunológico. Isso faz com que, mais do que qualquer outra coisa, ela consiga atacar o tumor, justamente porque o inimigo não é percebido.

Cientistas de todo o mundo decidiram então, que criariam uma possibilidade de fazer com que essa invisibilidade fosse quebrada. E foi o que fizeram. E isso foi realizado através da imunoterapia. Que nada mais é do que uma reprogramação feita a partir do sistema imunológico. Assim, a identificação das células cancerígenas passou a acontecer, assim como a criação de soluções que pudessem combater essas questões.  

Para quem não sabe, com relação à imunoterapia, ela também auxilia e muito no sentido de tratamento das doenças autoimunes, aquelas em que o nosso próprio corpo age atacando. O que ocorre, nestes casos, é que o nosso próprio corpo age no sentido de fazer com que aconteça um freio na questão das células de defesa. E elas acabam por parar o processo de combate ao organismo.

células-tronco

É importante então, o entendimento de que, as células-tronco são fundamentais e promissoras no sentido do combate ao câncer. Isso porque, através dos linfócitos presentes no cordão umbilical, é possível a coletagem de um material sensacional para as pesquisas.

Até pelo fato de que as células da criança acabam se comportando de formas bem diferentes do que as de adultos, por isso, é fundamental que sejam utilizadas para meios de pesquisas.

No que as células-tronco podem ajudar no sentido de lesões esportivas?

Para quem não sabe, as células mesenquimais são excelentes no sentido de tratarem lesões esportivas. Lembrando que elas estão presentes no tecido do cordão umbilical. O motivo para poderem ser utilizadas? Acontece que, é bem comum que estes atletas apresentem degenerações relacionadas à cartilagem. Pensando nisso em longo prazo, os resultados podem ser artrite ou artrose.

E, através de terapias relacionando as células mesenquimais, é possível conseguir diversos resultados, segundo a ciência. Isso porque, a capacidade que possuem faz com que as células passem a formar tanto a cartilagem, como as gorduras e os tendões.

Ou seja, fazer com que essas células sejam realmente guardadas, ou seja, o tecido do cordão umbilical seja preservado, faz com que se tenha uma possível ação para com relação a uma solução para a medicina esportiva. Sem contar no tratamento de lesões, que passa a ser possível.

Já para quem ainda não entendeu o motivo das células-tronco do cordão umbilical serem armazenadas, a explicação é bem simples. Acontece que, sabe-se que o tratamento mais comum com relação a isso é exatamente o transplante de medula.

Para se ter uma ideia, as chances de você precisar passar pelo procedimento é de uma em duzentas em dezessete em toda a sua vida. Parece baixo? Mas não é.

Só para compararmos, as chances da fibrose cística ocorrer é de uma para dez mil pessoas. E de a criança nascer com síndrome de Down, uma para cada setecentos bebês. Portanto, não menospreze esses valores. 

Então…

Assim, com o armazenamento das células-tronco sendo feito, há novas chances para essas crianças, que, além de poderem resolver esse problema que vem passando de imediato, ainda contam com a possibilidade de cura de outras doenças em longo prazo. Para se ter uma ideia, a compatibilidade do bebê é total, afinal, ele recebeu de si mesmo.

Caso ocorra a necessidade de ser para um irmão ou pai, por exemplo, a compatibilidade passa a ser de vinte e cinco por cento.

Vale ressaltar que, como as células-tronco do cordão umbilical são mais imaturas, as chances de elas tolerarem um transplante mesmo com compatibilidade menor é quase de cem por cento, o que é bem significativo.

Com relação ao tempo mais recente que células como estas vem sendo estudadas, para fim de tratamentos de doenças bem comuns na população, como diabetes, infarto, esclerose e lesões, são dez anos de estudos.  

Ressaltando que é tudo feito de uma forma bem simples, sem atrapalhar em nada, o parto, por exemplo. Sem dor em momento algum. O que é feito apenas é manter o cordão umbilical que sobrou da placenta e seria descartado.

Já o sangue ainda presente nesse cordão, é coletado por uma seringa e assim, armazenado até que seja transportado para o laboratório responsável pelo armazenamento.

Com relação à coleta do cordão umbilical…

células-tronco

O motivo de esse cordão precisar ser coletado é justamente o fato de ele ser rico em células-tronco mesenquimais. Então, o mais pedaço dele é retirado e colocado em um frasco específico.

Para se ter uma ideia do tempo do procedimento, não chega a cinco minutos, além de ser bem seguro.

Então, depois da coleta feita, há o transporte do material para um recipiente específico. Há proteção dele com relação às temperaturas. Sempre entre quatro e vinte e quatro graus. O armazenamento em tanque de criopreservação deve ser feito em um máximo de quarenta e oito horas. E isso é determinado pela Vigilância Sanitária.  

Muitos hospitais, quase todos, não contam necessariamente com um serviço específico de coleta e por esse motivo, o laboratório de armazenamento precisa estar em contato com você para saberem sobre o momento do parto, para que assim, participem dele e façam a coleta.

Escolhendo o banco de armazenamento certo de células-tronco

Para quem possui dúvidas sobre a escolha do banco de armazenamento, é importante lembrar que isso muda por completo os resultados. É importante se informar com indicações e ouvir o seu médico sobre experiências anteriores tidas. Também sobre as técnicas de coleta, processamento e tudo mais.

É preciso confirmar ainda, se este banco tem certificação da AABB, que é a Associação Americana de Bancos de Sangue. Assim, será garantida proteção e qualidade por qualquer serviço que venha a ser prestado.

Outro ponto relevante que faz toda diferença é a verificação do número de pessoas já tratadas com as células armazenadas por este laboratório. É uma forma de ter certeza da escolha certa. Pode inclusive ser pedida uma lista em que conste quais são os transplantes e tratamentos já feitos.

E com relação a esse armazenamento feito em bancos públicos?

A rede a que pertencem as células-tronco no Brasil se chama BrasilCord e é ligada ao Instituto Nacional do Câncer e também ao Ministério da Saúde. São ao todo treze bancos públicos, que se dividem em vinte e quatro mil unidades. Mas, dessas, um pouco mais de cento e oitenta já foram utilizadas para transplantes.

É importante sabermos que, todas elas provem de doações feitas por gestantes em respectivas maternidades que são credenciadas à rede. Ou seja, ele deixa de pertencer à mãe para fazer parte da rede pública. E assim, qualquer pessoa que necessitar pode fazer o uso desse material. Porém, é tudo feito de modo confidencial, sem contato algum entre doadores e quem recebe esse transplante.  

A coleta desses bancos públicos é feita apenas com relação ao sangue do cordão umbilical. Já que, ainda não há a utilização de células-tronco mesenquimais.

Já em bancos privados, o material passa a ser de quem fez a contratação do serviço. O que isso significa? Que ele não está disponível para quem precisar. Desse modo, os pais da criança pagam pelo armazenamento e passam a ser responsáveis por fazer essa utilização. O banco privado faz o armazenamento até que alguém precise, a criança ou algum familiar.

Assim, este armazenamento variará de acordo com o laboratório. Por isso a importância de uma análise inicial sobre isso.

Há um tempo limite para esse armazenamento de células-tronco?

A ciência mostra que é possível fazer a utilização mesmo após vinte e cinco anos após a coleta. Ou seja, o tempo é indeterminado. Já para quem se pergunta se é viável fazer ou não, a resposta é: como é tudo muito simples, com certeza é vantajoso.

Você só tem a ganhar, nada a perder. Caso não pense em um contexto de utilização próprio, para o seu filho ou sua família, die para um banco público. Assim, poderá ajudar a ciência e outras pessoas que venham a precisar.

Alguns procedimentos específicos referentes a isso

  • O transplante de células-tronco hematopoiéticas: o procedimento permite a substituição da célula-tronco e assim, a produção de novas células saudáveis. Leucemia aguda e osteopetrose são apenas algumas doenças que são tratadas com esse procedimento.
  • Lipoenxertia sem reabsorção: é quando a gordura do corpo passa a ser enxertada com relação a outras regiões. Então, a gordura passa a ser enriquecida.
  • Pesquisas utilizando células-tronco: vários medicamentos já foram criados com a utilização de células-tronco.
  • Reconstrução óssea em fissura labiopalatina: o Hospital Sírio-Libanês, que fica em São Paulo, já conduziu diversas pesquisas com relação à possibilidades nesse sentido. A ideia é a reconstrução óssea em crianças que possuem fissura labiopalatina, sem se tornar necessário nenhum enxerto, como acontece.
  • Entendimento dos transtornos do espectro autista: pesquisas estão sendo feitas com relação ao autista e às possibilidades referentes a ele. Não há a tentativa de utilizar as células no tratamento, mas sim, servirem para que os especialistas compreendam o processo.
  • Tratar diabetes tipo 1: as células-tronco vem sendo injetadas em cápsulas e assim, após isso, inseridas nos pâncreas, a fim de analisar o processo.células-tronco
  • Tratamento da degeneração macular: pacientes vem sendo tratados com relação à visão que tinham perdido a partir da degeneração macular ou ainda, com a doença Stargardt. Isso nos EUA, com resultados bem positivos com relação a isso.
  • Tratamento do câncer: o Reino Unido tem focado os seus estudos em possibilidades que utilizem as células-tronco para destruir o câncer. Ainda é considerado apenas uma terapia, possibilidade, mas é uma ideia promissora.

 

O que se pode concluir com relação a tudo isso?

Muita coisa. Principalmente que, apesar de algumas pessoas não darem a devida importância, as células-tronco são extremamente essenciais em meio a tudo, ainda mais quando o tema são doenças. 

É, devido a esse fator, é essencial que os pais pensem sobre o assunto quando é a hora de a mãe ter um bebê. Em especial no sentido de contratarem um serviços particular de coleta, para que, caso precisem, tenham com quem contar. Com relação a isso, é bom sempre ressaltar que essa utilização das células-tronco com base no cordão umbilical, pode servir para qualquer pessoa da família e não apenas para necessidades do bebê. 

Isso é relevante porque por vezes, a mãe faz todo o acompanhamento de sua gravidez e sabe que o bebê nascerá totalmente saudável. Então, acaba esquecendo que outra pessoa da família pode acabar precisando por alguma circunstância. 

Gostou? Tirou todas as suas dúvidas? Esperamos que sim. Caso ainda tenha ficado alguma, pode deixá-la em nossa página, que adoraremos esclarecê-la em breve. 

O mais importante, sempre é a conscientização da importâncias de todas as questões citadas aqui. Até porque, é tudo muito simples, muitas vezes, nós é que complicados. 

E sobre as cotas para pessoas com deficiência

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