Paralisia cerebral: como pode acontecer?

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1 – Paralisia cerebral é uma lesão no cérebro que afeta crianças até 2 anos de idade

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Paralisia cerebral é uma doença de origem congênita que afeta a movimentação, o tônus muscular e/ou postura.

É uma lesão neurológica que pode acontecer durante a gestação, no parto ou até a criança completar 2 anos de idade.

Pois, é. Infelizmente é uma doença com maior incidência em crianças e em países subdesenvolvidos e um dos fatores preponderantes é a precariedade nos serviços de pré-natal.

Quero te convidar a permanecer na leitura desse artigo que vai abordar ainda:

  • Paralisia cerebral: definição e tipos
  • Paralisia cerebral: sintomas e tratamentos
  • Paralisia cerebral: um breve histórico

Vamos nessa?

2 – Paralisia cerebral: definição e tipos

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Definição

Paralisia cerebral é quando, de forma conjunta, diversos distúrbios acontecem com frequência e afetam, principalmente, os movimentos do corpo.

Além disso, é causada pela falta de oxigenação no cérebro ou pela ocorrência de isquemia cerebral.

Esses distúrbios podem acontecer durante o desenvolvimento do cérebro, o que ocorre durante a gravidez.

Por isso, são problemas que acometem crianças como adiantei na introdução na fase ainda gestacional, no decorrer do parto ou até os 2 anos de idade.

Dessa maneira, a criança acaba adquirindo uma rigidez muscular forte, além de alterações nos movimentos do corpo.

Ademais, há mudanças na postura ocasionando a falta de equilíbrio corporal, de coordenação e de movimentos involuntários.

Assim sendo, elas passam a necessitar de cuidados durante toda a sua vida.

Normalmente a paralisia cerebral está ligada a alguns problemas como epilepsia, distúrbios da fala, além de comprometimento auditivo e visual e retardo mental.

Por isso, é uma enfermidade considerada grave. Contudo, muitas crianças podem realizar exercícios físicos e, inclusive chegar a ser atletas nas Paralimpiadas dependendo do grau da lesão.

Tipos de paralisia cerebral

Há 5 classificações de tipos de paralisia cerebral, são elas:

  • Espática – afeta cerca de 90% dos casos de paralisia cerebral, por isso é considerada a mais comum. É caracterizada por reflexos exagerados de estiramento, além de dificuldade na realização de movimentos por causa da rigidez muscular.
  • Atetóide – sua principal característica é que afeta o movimento e, também, a coordenação motora.
  • Atáxica – nesse tipo são percebidos tremores intencionais, além de dificuldade para caminhar.
  • Hipotônica – é caracterizada por articulações frouxas e músculos enfraquecidos.
  • Discinética – quando há movimentos involuntários

A paralisia cerebral pode ocorrer devido a outras enfermidades, como por exemplo, rubéola, sífilis, toxoplasmose.

Entretanto, podem decorrer também de má formação genética, complicações durante a gestação ou no parto e, até mesmo, de problemas que atingem o sistema nervoso central como traumatismo craniano, convulsões ou infecções como meningite, sepse, entre outras.

3 – Paralisia cerebral: sintomas, causas e tratamentos

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Sintomas

O principal sintoma de paralisia cerebral é a rigidez muscular, mas demais sintomas dependem de cada organismo.

Essa rigidez é o que dificulta a movimentação dos braços e das pernas das pessoas com paralisia cerebral.

Em outras palavras, cada pessoa desenvolve um sintoma diferente dos outros. Porém, alguns são mais comuns e frequentes.

Por exemplo, ausência ou irregularidade na coordenação motora, músculos enrijecidos, fraqueza muscular e tremores.

Contudo, outros sintomas podem ser desenvolvidos como a epilepsia, as convulsões, além de dificuldade para respirar e desenvolvimento motor lento e atrasado.

Da mesma forma, pode haver retardo mental e na linguagem ou problemas para falar, surdez, dificuldade na visão, estrabismo e até perda de visão.

Algumas crianças acabam desenvolvendo também distúrbios comportamentais devido a sua relação com sua limitação física.

E, por fim, podemos incluir nessa lista que, infelizmente é extensa, alterações na coluna como cifose ou escoliose e, também, deformidade nos pés.

Causas

Infelizmente, não há como saber exatamente as causas da paralisia cerebral quando elas acontecem.

O que se sabe é que as causas possíveis são:

  • Infecções durante a gestação que podem prejudicar o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê;
  • Icterícia grave que afeta a criança
  • Fator RH sanguíneo incompatível entre a mãe e o bebê;
  • Trauma durante o parto, seja de ordem física ou metabólica;
  • Falta de oxigenação grave para o cérebro ou trauma craniano durante o trabalho de parto.

Outros fatores de risco na gravidez ou no parto, por exemplo, são nascimento prematuro, baixo peso da criança ao nascer.

Ademais, quando o bebê nasce sem estar totalmente virado, e até mesmo gravidez gemelar (gêmeos).

Tratamento

Como já falei, pessoas com paralisia cerebral precisam de cuidados para o resto da vida e isso envolve cuidados médicos.

A equipe médica que normalmente atua nos cuidados de pessoas com paralisia cerebral são pediatra ou fisiatras, neurologistas pediátricos, cirurgiões ortopédicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, especialistas em saúde mental (psiquiatras ou psicólogos), assistentes sociais e professores de educação especial.

Medicamentos fazem parte do tratamento da paralisia cerebral que não tem cura, porém só os especialistas que acompanham a criança ou o adulto com paralisia podem receita.

Algumas terapias são utilizadas com o objetivo de ajudar a pessoa com paralisia a aperfeiçoar suas habilidades funcionais como:

  • Fisioterapia;
  • Cintas ou talas que previnem contraturas musculares;
  • Terapia ocupacional com a utilização e prescrição de equipamentos de adaptação, como por exemplo, andadores, bengalas quadrúpedes, sistemas de assentos ou cadeiras de rodas elétricas;
  • Fonoaudiologia;
  • Terapia recreativa, como passeios a cavalo, melhoram as habilidades motoras, de fala e bem-estar emocional.

Procedimentos cirúrgicos também fazem parte do tratamento. Claro que depende da condição de cada paciente para que cirurgia seja prescrita.

Porém, quando há a necessidade de procedimento cirúrgico, o objetivo é reduzir a tensão muscular ou anormalidades nos ossos ocasionadas por causa da espasticidade.

4 – Paralisia cerebral: um breve histórico

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A primeira vez que o termo paralisia cerebral apareceu foi quando o ortopedista inglês William John Little começou a estudar o caso de 47 crianças que possuíam uma condição física chamada espasticidade.

Esse termo é originário da palavra espasmo que significa contração muscular ocasionado pelo crescimento do tônus muscular.

O crescimento do tônus muscular ocorre por causa de anormalidades presentes no sistema neurológico.

Atualmente, são diagnosticados mais de 150 mil casos de paralisia cerebral por ano somente no Brasil.

Saiba mais sobre paralisia cerebral lendo o nosso ebook.

 

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