A importância da fisioterapia para pessoas com deficiência motora?

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Pessoas com deficiência ou algum quadro relativo à dificuldade de locomoção normalmente apresentam condições de dificuldades para andar ou mesmo para terem uma rotina, como outras pessoas podem ter.

Para alguns casos não existe cura, o que demanda um tratamento feito a longo prazo, voltado especificamente para o cuidado e retorno de parte da independência e autonomia dessa pessoa.

No entanto esse tipo de tratamento é feito especificamente por um profissional especializado e com um tipo de conhecimento muito bem determinado, também com todo o conhecimento voltado para os tratamentos necessários.

O fisioterapeuta é o responsável por esse tratamento e também é o mais indicado para esse tipo de condição, tendo um impacto direto na vida de quem realmente precisa dessa intervenção.

Por isso vou falar um pouco mais sobre o tema, abordando as causas e impactos da deficiência motora para os pacientes, e os tratamentos que são indicados.

Causas da deficiência motora

A deficiência motora pode ser congênita, quando já se traz essa condição desde o nascimento, ou adquirida, quando ocorre já na vida adulta.

As principais causas na vida adulta ou após o nascimento estão relacionadas à doenças graves, ou acidentes, onde a pessoa apresenta uma lesão que possui como principal consequência a limitação do movimento.

Em alguns dos casos essa limitação do movimento pode ser parcial, quando se perde parte do movimento do corpo, ou o movimento total, quando já não há nenhum tipo de movimentação possível no corpo.

Nesses casos de deficiência motora existem muitos tratamentos, mas muitos deles só possuem a finalidade de devolver a autonomia para essas pessoas, já que a cura não é possível.

Uma lesão na medula, por exemplo, não é reversível, assim como em doenças que afetam o movimento não podem ser tratadas e trazerem de fato a cura para essas pessoas.

Por isso o mais importante é oferecer condições para o tratamento paliativo, que apesar de não curar como muitos esperam, podem devolver a felicidade para muitas pessoas que vivem nesse quadro.

Impactos na vida do paciente

Quando a deficiência motora é congênita os impactos na vida do indivíduo no que diz respeito à rotina são menores, já que eles já precisam se adaptar desde o nascimento com essa condição.

Para as pessoas que sofrem isso já depois do nascimento e especialmente na vida adulta o processo de reaprendizagem é mais complexo e doloroso, já essa pessoa tinha uma rotina ativa, e principalmente independente.

Deixar de frequentar certos lugares, de fazer algumas atividades que eram tão comuns é um dos principais impactos dessa nova situação, e por isso é preciso pensar em como promover o tratamento correto e indicado.

Para esse público a fisioterapia é de vital importância, tendo em vista que a volta da autonomia é a principal finalidade desse tipo de tratamento.

A seguir vou falar mais sobre a importância da fisioterapia e também o fato de ser tão importante no tratamento de quadros de deficiência motora.

Fisioterapia como tratamento

A fisioterapia é uma área da ciência voltada para o tratamento ou prevenção de perdas temporárias ou permanentes no movimento, sempre com um tipo de atuação voltada para a reabilitação.

Quando se fala em reabilitação não estamos falando na volta de 100% do movimento, mas de uma evolução gradual e que já é importante para o indivíduo, o que retoma a confiança e ajuda a construir estratégias para a adaptação do paciente.

Essa adaptação é fundamental para que a pessoa se sinta bem e possa reverter o quadro, já que existem condições de como trabalhar sua independência de pequenos movimentos, e isso traz mais confiança em um momento tão importante.

A qualidade de vida é o foco no tratamento com fisioterapia, para que essa pessoa que possui deficiência motora tenha uma resposta adequada com sua condição e seja cada vez mais independente.

Quais as vantagens

Algumas pessoas se perguntam sobre quais as vantagens de um tratamento por fisioterapia, se mesmo com a sua intervenção muitas vezes não é possível encontrar a cura ou reverter totalmente o quadro em que se encontra.

Se por um lado não é possível retomar o movimento total, mas é possível ter pequenos avanços, como por exemplo fazer exercícios que fortaleçam a musculatura, e consigam também reduzir riscos de lesão e estresse.

Para isso é feito um trabalho específico nos músculos que ainda podem se movimentar, seja totalmente ou parcialmente, e nesses casos é possível até melhorar a movimentação na região.

Nos casos de paralisia parcial dos membros superiores o trabalho de fisioterapia visa a retomada e fortalecimento muscular, que pode devolver parte do movimento.

Por isso é possível com os tratamentos da fisioterapia, ter uma melhora significativa da qualidade de vida o que impacta no dia a dia e na evolução do tratamento como um todo.

Tratamentos realizados

Um dos tratamentos realizados por fisioterapeutas é o de cinesioterapia, onde se utilizam técnicas para tratar o sistema esquelético, respiratório, muscular e nervoso, sendo feito progressivamente.

A fisioterapia respiratória é voltada para pessoas que tiveram lesões nos membros superiores e inferiores, para que aprendam a respirar adequadamente.

A fisioterapia neurológica estimula as regiões que não foram afetadas pela deficiência, e a partir desses estímulos constantes a pessoa pode retomar alguns movimentos e até ter uma adaptação mais simples.

Outro tratamento muito comum é a fisioterapia traumato-ortopédica-funcional, voltado para o alívio de dores, melhora da circulação e recuperação de movimentos no membro que tenha sofrido algum trauma.

A fisioterapia é uma das mais importantes aliadas no tratamento de pessoas com deficiência motora.

Ainda que por um lado não traga a possibilidade de uma cura ou reversão completa dos quadros instalados, ela ajuda a melhorar a qualidade de vida, na retomada da confiança, e traz também pequenos avanços no quesito saúde.

Contar com esse tratamento é extremamente importante, e pode garantir a volta da independência e da autonomia, o que já é um grande avanço para quem tem perda total ou parcial dos movimentos e precisa de uma intervenção profissional.

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